O breu colofônia, é uma resina de odor natural fresco e agradável, que pode ser obtido do tronco de uma árvore de tronco fino que, mesmo sendo muito menor do que outras, pode apresentar crescimento semelhante.
A árvore expele a resina de forma natural pelo seu tronco, usando-a como forma de proteção quando é danificada de alguma forma. Ao secar, o breu colofônia apresenta uma cor brilhante e branca, como se fosse um mineral.
O breu colofônia possui diversas utilizadas, sendo, inclusive, utilizado para calafetar canoas e barcos, além de ser usado como defumador e incenso em rituais religiosos e até mesmo para acender fogo.
O nome dado pelos antigos ao breu colofônia era alcatrão. Contudo, o breu é um produto residual, depois de parcialmente carbonizado o alcatrão, quando passa por um aquecimento mais prolongado.
Novas aplicações foram desenvolvidas para o breu colofônia quando os pesquisadores perceberam que se tratava do ácido orgânico mais barato no mundo todo, havendo um considerável aumento para sua utilização. Hoje, é possível utilizá-lo nas mais diversas indústrias, sem qualquer relação de umas com as outras.
COMO O BREU COLOFÔNIA FICOU POPULAR
A porção volátil da resina dos pinheiros era conhecida como essência de terebintina, a conhecida aguarrás sendo recolhida cobrindo o recipiente com uma pele de ovelha para retenção dos vapores, torcendo-se, em seguida, a pele impregnada para se recolher a aguarrás.
O nome terebintina é proveniente possivelmente de terebinto, uma conífera utilizada como fonte de resina e de óleo na região da Ásia Menor. O resíduo que ficara após o recolhimento era o breu.
O termo colofônia, por seu turno, é derivado de Colophon, o antigo nome grego da região costeira da Ásia Menor Ocidental, onde havia grande produção de resinosos. A colofônia é vulgarmente conhecida como pez ou pez louro.
A importância do breu para a indústria naval fez com que as nações envolvidas com navegação precisassem de uma fonte de matéria prima, dessa forma, para não depender das fontes escandinavas, as nações se voltaram para a colonização da América do Norte, em razão do potencial das florestas do novo mundo para sua produção.
O breu colofônia ainda hoje é obtido dessa forma, sendo a resina residual na destilação da terebintina para extrair a sua essência, ou seja, a aguarrás. À temperatura ambiente, ele se apresenta como um sólido amorfo, com um odor de pinho proveniente da terebintina ainda presente.
A composição do breu colofônia ainda é, em grande parte, de ácidos resinoicos, sendo o ácido abiético em maior porcentagem.
APLICAÇÕES
Ideal para endurecer e preservar os sabonetes que fizer em casa. O Breu é uma resina (âmbar) natural que é obtida de árvores como o pinheiro. É considerado um bom conservante natural e é usado para fazer sabonetes, pois, ajuda a saponificar gorduras e impede que o sabão se torne ranço. A colofónia em sabonetes é usada em 1% do total de óleos e derrete com o resto das gorduras (óleos e gorduras). Os usos da colofonia vão além, já que nos cosméticos ela também é usada para fazer cera depilatória, spray de cabelo, rímel, sombra para os olhos ... É vendido em pedras de diferentes tamanhos.
Breu Colofonia no Cold Process
O breu colofonia vai servir com conservante natural nos sabões/ sabonetes, pois, ajuda a saponificar gorduras e impede o ranço.
Na saboaria cold process, use a colofonia em 1% do total de óleos, derretendo juntamente com o resto das gorduras
(óleos e gorduras) que for fazer o sabão.
Lembrando que quanto mais breu mais rapidamente a massa irá endurecer.
Índice de saponificação: 122,81 mg NaOH / g